Confira abaixo vídeo das ações realizadas em 2009
"Cultura é identidade. Mais que isso, é tudo o que o homem imaginou para moldar o mundo, para se acomodar nele e torná-lo digno de si próprio. É isso a cultura: tudo o que o homem inventou para tornar a vida vivível e a morte afrontável". (Aimé Cesaire, poeta martinicano)
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Retrospectiva Quilombaque
2009: ano de muitas vitórias, sorrisos e cultura
Tenha um pouco de paciência se achar que o relato abaixo está um tanto extenso. É que em 2009 a Comunidade Cultural Quilombaque realizou tanta arte, eventos, ações e oficinas em Perus que chega até ser difícil esquematizar uma retrospectiva do ano inteiro. Mas vamos lá.
Antes de listar tudo o que fizemos neste ano de tantas conquistas é preciso ressaltar que ganhamos ainda mais representatividade e liderança nas questões importantes para o bairro. Falamos sem nenhuma falsa modéstia - os fatos e os comentários comprovam - que alcançamos uma robustez do tamanho de nossos sonhos e ideias. Este ano serviu para liquidar qualquer dúvida que pudesse existir acerca de nosso potencial de mudança e inserção na comunidade. Há muito trabalho a ser feito? Sim. Mas 2009 foi um atestado de capacidade e perseverança que delineou todas as nossas ações.
Tivemos oficinas ocupando quase todos os dias de funcionamento da Quilombaque: Tricô, Crochê e Vagonite (com a Dona Aurora), Capoeira (com Deivid, do Esquadrão Arte Capoeira), Teatro (com a galera talentosa do Grupo Pandora), Libras (com a professora Alice), Percussão (oficina que se manteve mesmo depois do término do convênio com o VAI por dois anos consecutivos) e Oficinas Ambientais (forro de caixa de leite, janelas com pet, tinta natural, lâmpadas com garrafa pet e muito mais).
Por falar nisso, realizamos um evento de grandes proporções na Praça Inácio Dias, mesclando cultura e ecologia. O I Movimento Ecocultural, que aconteceu em junho, teve mais de 12 horas de duração e contou com oficinas de origami, marmorização em papel, tinta natural - que restaurou o coreto da praça -, cinema, música, teatro e muito mais. No mês seguinte, fizemos uma passeata junto com outros movimentos sociais do bairro, saindo em cortejo com o grupo de percussão Refúgio.
As atividades na Praça Inácio Dias foram intensificadas e trouxeram momentos marcantes para todos. Além da comemoração do aniversário de 4 longos anos da Quilombaque, também fizemos diversas outras intervenções ali: Reggae na Praça (com a galera do Zafenate, que viu a praça lotar após a tradicional Festa Junina da Escola Gavião Peixoto), o tributo a Michael Jackson, dentro do projeto Radiola Urbana, dois dias após sua morte (até hoje o público presente cobra a Parte 2), e o CineQuilombo (com filmes, documentários e curtas-metragens alternativos).
É Ponto de Cultura!
O Festival das Tribos, por sua vez, trouxe diversos estilos para a Quilombaque e transformou nosso espaço em uma bela casa de shows. Tivemos festas para todos os estilos: punk - inclusive com a comemoração de 15 anos do coletivo Atitude Punk -, reggae e muito rock'n'roll. O samba não saiu das ideias, mas em 2010, com certeza, faremos uma grande roda de samba. Também em nossa sede tivemos aulas de inglês e guarani aos sábados, no segundo semestre.
Uma das principais vitórias deste ano foi a reunião de diversos grupos (culturais, ambientais e sociais) da região noroeste no Fórum de Iniciativas Jovens, que teve alguns encontros mostrando a força de nossa luta. A união destes coletivos da quebrada é a grande sacada para a transformação permanente: Sarau na Brasa, Elo da Corrente, Grupo Pandora, Esquadrão Arte Capoeira, Refúgio, S.A.C.I, Lixo Arte, Hip-Hop NAAÇÃO, Cartel Central, Immortal Conspiração, Fábrica do Conhecimento, Rede Emancipa, Projeto Espremedor, Amigos da Sandice, Phone Raps, Anita, Dona Aurora, Déborah Moraes e tantos outros grupos e pessoas que estão chegando com gás total.
Também tivemos diversas conversas com Gustavo Vidigal, secretário-executivo do Ministério da Cultura, com quem estamos discutindo a implantação de um Plano de Desenvolvimento Local abrangendo toda a região noroeste.
Para coroar este ano fomos merecidamente premiados com o Ponto de Cultura, que é um convênio com o Governo do Estado e Ministério da Cultura. Nos próximos três anos vamos desenvolver projetos culturais em toda a macro-região abrangida pelo plano: Perus, Taipas, Jaraguá, Anhanguera e Brasilândia. Sem o CEPODH, instituição com a qual fizemos um casamento de ideais e desejos de mudança, nada disso seria possível. E em 2010 teremos ainda mais trabalho, galgaremos ainda mais degraus na nossa crença de um mundo melhor.
Hip Hop na rua
E o hip hop voltou para o seu lugar de origem: a rua. Em outubro, realizamos em parceria com a Phone Raps e o Grupo NAAÇÃO, o evento Na Rua - Hip Hop em Festa, com quase 20 grupos de rap, graffiti, discotecagens e muito mais. A intenção é fazer outras edições no próximo ano.
O mesmo queremos fazer com o Perusferia - Artevismo no Beco, nosso último grande evento do ano, que revitalizou a Travessa Cambaratiba e levantou a bandeira da Campanha do Laço Branco (Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher). Nosso muito obrigado à Ecos - Comunicação e Sexualidade, que acreditou na nossa luta e somou forças conosco. Agradecemos também ao Bonga e a todos os grafiteiros que participaram, além das bandas e grupos culturais que abrilhantaram o evento, que foi um certificado de nossas potencialidades e poderes.
Durante 2009 outras ações também foram importantíssimas para nosso crescimento enquanto comunidade: I Festival de Inverno de Perus, Arraiá (transformado em sarau interno por causa da chuva), Festa do Dia das Crianças na Cohab Perus (em parceria com a associação de moradores da vila), ressurgimento da Trupe Liudes de Circo e Teatro (com Dedê, Fagundes, Valmir, Andrews e Gisele), Phone Disco (festa preparada pela Phone Raps com o melhor do groove de todos os tempos) e o Refúgio (que fez diversas apresentações no bairro e também fora dele).
Com toda esta lista de realizações do ano, a Comunidade Cultural Quilombaque só tem uma coisa a dizer: vamos continuar fazendo o que sempre acreditamos ser o melhor para o bairro e para toda essa região, e nossa fortaleza está cada vez mais firme para resistirmos às intempéries que virão. Em 2010, vamos colher muitos bons frutos e também plantar muitas outras sementes, quebrando preconceitos, barreiras e cabeças quadradas, afinal de contas nosso lema é "Quebrando correntes, plantando sementes".
[Texto: Silvio Luz]
Tenha um pouco de paciência se achar que o relato abaixo está um tanto extenso. É que em 2009 a Comunidade Cultural Quilombaque realizou tanta arte, eventos, ações e oficinas em Perus que chega até ser difícil esquematizar uma retrospectiva do ano inteiro. Mas vamos lá.
Antes de listar tudo o que fizemos neste ano de tantas conquistas é preciso ressaltar que ganhamos ainda mais representatividade e liderança nas questões importantes para o bairro. Falamos sem nenhuma falsa modéstia - os fatos e os comentários comprovam - que alcançamos uma robustez do tamanho de nossos sonhos e ideias. Este ano serviu para liquidar qualquer dúvida que pudesse existir acerca de nosso potencial de mudança e inserção na comunidade. Há muito trabalho a ser feito? Sim. Mas 2009 foi um atestado de capacidade e perseverança que delineou todas as nossas ações.
Tivemos oficinas ocupando quase todos os dias de funcionamento da Quilombaque: Tricô, Crochê e Vagonite (com a Dona Aurora), Capoeira (com Deivid, do Esquadrão Arte Capoeira), Teatro (com a galera talentosa do Grupo Pandora), Libras (com a professora Alice), Percussão (oficina que se manteve mesmo depois do término do convênio com o VAI por dois anos consecutivos) e Oficinas Ambientais (forro de caixa de leite, janelas com pet, tinta natural, lâmpadas com garrafa pet e muito mais).
Por falar nisso, realizamos um evento de grandes proporções na Praça Inácio Dias, mesclando cultura e ecologia. O I Movimento Ecocultural, que aconteceu em junho, teve mais de 12 horas de duração e contou com oficinas de origami, marmorização em papel, tinta natural - que restaurou o coreto da praça -, cinema, música, teatro e muito mais. No mês seguinte, fizemos uma passeata junto com outros movimentos sociais do bairro, saindo em cortejo com o grupo de percussão Refúgio.
As atividades na Praça Inácio Dias foram intensificadas e trouxeram momentos marcantes para todos. Além da comemoração do aniversário de 4 longos anos da Quilombaque, também fizemos diversas outras intervenções ali: Reggae na Praça (com a galera do Zafenate, que viu a praça lotar após a tradicional Festa Junina da Escola Gavião Peixoto), o tributo a Michael Jackson, dentro do projeto Radiola Urbana, dois dias após sua morte (até hoje o público presente cobra a Parte 2), e o CineQuilombo (com filmes, documentários e curtas-metragens alternativos).
É Ponto de Cultura!
O Festival das Tribos, por sua vez, trouxe diversos estilos para a Quilombaque e transformou nosso espaço em uma bela casa de shows. Tivemos festas para todos os estilos: punk - inclusive com a comemoração de 15 anos do coletivo Atitude Punk -, reggae e muito rock'n'roll. O samba não saiu das ideias, mas em 2010, com certeza, faremos uma grande roda de samba. Também em nossa sede tivemos aulas de inglês e guarani aos sábados, no segundo semestre.
Uma das principais vitórias deste ano foi a reunião de diversos grupos (culturais, ambientais e sociais) da região noroeste no Fórum de Iniciativas Jovens, que teve alguns encontros mostrando a força de nossa luta. A união destes coletivos da quebrada é a grande sacada para a transformação permanente: Sarau na Brasa, Elo da Corrente, Grupo Pandora, Esquadrão Arte Capoeira, Refúgio, S.A.C.I, Lixo Arte, Hip-Hop NAAÇÃO, Cartel Central, Immortal Conspiração, Fábrica do Conhecimento, Rede Emancipa, Projeto Espremedor, Amigos da Sandice, Phone Raps, Anita, Dona Aurora, Déborah Moraes e tantos outros grupos e pessoas que estão chegando com gás total.
Também tivemos diversas conversas com Gustavo Vidigal, secretário-executivo do Ministério da Cultura, com quem estamos discutindo a implantação de um Plano de Desenvolvimento Local abrangendo toda a região noroeste.
Para coroar este ano fomos merecidamente premiados com o Ponto de Cultura, que é um convênio com o Governo do Estado e Ministério da Cultura. Nos próximos três anos vamos desenvolver projetos culturais em toda a macro-região abrangida pelo plano: Perus, Taipas, Jaraguá, Anhanguera e Brasilândia. Sem o CEPODH, instituição com a qual fizemos um casamento de ideais e desejos de mudança, nada disso seria possível. E em 2010 teremos ainda mais trabalho, galgaremos ainda mais degraus na nossa crença de um mundo melhor.
Hip Hop na rua
E o hip hop voltou para o seu lugar de origem: a rua. Em outubro, realizamos em parceria com a Phone Raps e o Grupo NAAÇÃO, o evento Na Rua - Hip Hop em Festa, com quase 20 grupos de rap, graffiti, discotecagens e muito mais. A intenção é fazer outras edições no próximo ano.
O mesmo queremos fazer com o Perusferia - Artevismo no Beco, nosso último grande evento do ano, que revitalizou a Travessa Cambaratiba e levantou a bandeira da Campanha do Laço Branco (Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher). Nosso muito obrigado à Ecos - Comunicação e Sexualidade, que acreditou na nossa luta e somou forças conosco. Agradecemos também ao Bonga e a todos os grafiteiros que participaram, além das bandas e grupos culturais que abrilhantaram o evento, que foi um certificado de nossas potencialidades e poderes.
Durante 2009 outras ações também foram importantíssimas para nosso crescimento enquanto comunidade: I Festival de Inverno de Perus, Arraiá (transformado em sarau interno por causa da chuva), Festa do Dia das Crianças na Cohab Perus (em parceria com a associação de moradores da vila), ressurgimento da Trupe Liudes de Circo e Teatro (com Dedê, Fagundes, Valmir, Andrews e Gisele), Phone Disco (festa preparada pela Phone Raps com o melhor do groove de todos os tempos) e o Refúgio (que fez diversas apresentações no bairro e também fora dele).
Com toda esta lista de realizações do ano, a Comunidade Cultural Quilombaque só tem uma coisa a dizer: vamos continuar fazendo o que sempre acreditamos ser o melhor para o bairro e para toda essa região, e nossa fortaleza está cada vez mais firme para resistirmos às intempéries que virão. Em 2010, vamos colher muitos bons frutos e também plantar muitas outras sementes, quebrando preconceitos, barreiras e cabeças quadradas, afinal de contas nosso lema é "Quebrando correntes, plantando sementes".
[Texto: Silvio Luz]
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Nosso muito obrigado!
Carta de agradecimento aos parceiros do Perusferia
Nós, da Comunidade Cultural Quilombaque, estamos muito felizes de ter realizado o Perusferia – Artevismo no Beco em parceria com a Ecos – Comunicação em Sexualidade. A parceria de sucesso, com envolvimento e afinco de todos durante meses, com reuniões semanais e muito planejamento, serviu – além de lançar a Campanha Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e revitalizar a Travessa Cambaratiba, em Perus - para revelar o nosso potencial de promover mudanças e dialogar com os mais diversos públicos. No evento de sábado (05/12/2009), havia crianças, pais, mães, negros, brancos, artistas, homens, mulheres e também respeito, amor, idéias, ideais, desejos realizados, sonhos e algumas certezas. A principal delas é de que quando a gente se une, ninguém nos segura!
Obrigado a Ecos, juntamente com Irish Aid, Serviços Amigáveis e Save The Children, por ter abraçado, com perseverança, esse projeto junto conosco, por ter acreditado em nosso sonho de transformação, por ter dado carta branca para nossos anseios. A experiência desta construção conjunta fica marcada na história da Comunidade Cultural Quilombaque e de todos que se envolveram direta e indiretamente para que o Perusferia saísse de nossas cabeças para o mundo real.
Agradecimentos especiais para Gisele Nascimento e Thaís Gava, que realizaram um belo trabalho de organização e cuidado para que o evento fosse realizado com a maestria que merecia. Agradecimentos memoráveis também ao Bonga, artista da rua e da quebrada. Sem a sua experiência, compreensão e zelo, o Perusferia não teria o brilho que teve. E olha que ele nem grafitou no dia (risos).
Não podemos deixar de agradecer também ao Guetus, ao Lila’s Crew, ao Derf e a todos os grafiteiros de São Paulo e também de outros estados que compareceram ao evento e ajudaram na transformação da Travessa Cambaratiba no Beco da Cultura. Obrigado Phone Raps, Cartel Central, Marechal, Eli-Efi, DaMata, Sudaca, Amandla, Dandara, Filhos de Obaluaiê, Trupe Liudes, Literatura Suburbana, Elo da Corrente, Inquérito, artistas do Auto da Camisinha, ao Teatro Girandolá com Seu Júlio, Quilombhoje, Sarau na Brasa, Grupo de Teatro Pandora, Hip-Hop NAAÇÃO, CEPODH, Esquadrão Arte Capoeira, Lixo Arte, Grupo S.A.C.I, Projeto Coruja, Dona Aurora e Lucinéia Vieira, que trouxe os índios da aldeia do Jaraguá para prestigiar o evento.
Nosso muito obrigado também à Subprefeitura de Perus – que iniciou um novo diálogo com os grupos locais e acreditou no nosso trabalho cultural no bairro –, à SPTuris – que cedeu toda a estrutura de palco para o evento –, à CPTM – que enviou seus funcionários para pintar o muro do lado da estação de trem –, às empresas da Travessa Cambaratiba – que liberaram o muro para o graffiti –, à LocTubo – que cedeu andaimes para o evento –, à Gimenes Som, à CMHP Transportes e ao Paraná Restaurante.
Por fim, agradecemos a todos os envolvidos, que pintaram o muro, montaram barracas, decoraram a festa, prepararam a alimentação, cuidaram da assessoria de imprensa, divulgaram por todos os cantos e tantas outras providências. Sem a participação, o amor e a dedicação de cada um, o Perusferia não teria sido possível. Viva o espírito de comun-unidade e até a próxima!
Nós, da Comunidade Cultural Quilombaque, estamos muito felizes de ter realizado o Perusferia – Artevismo no Beco em parceria com a Ecos – Comunicação em Sexualidade. A parceria de sucesso, com envolvimento e afinco de todos durante meses, com reuniões semanais e muito planejamento, serviu – além de lançar a Campanha Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e revitalizar a Travessa Cambaratiba, em Perus - para revelar o nosso potencial de promover mudanças e dialogar com os mais diversos públicos. No evento de sábado (05/12/2009), havia crianças, pais, mães, negros, brancos, artistas, homens, mulheres e também respeito, amor, idéias, ideais, desejos realizados, sonhos e algumas certezas. A principal delas é de que quando a gente se une, ninguém nos segura!
Obrigado a Ecos, juntamente com Irish Aid, Serviços Amigáveis e Save The Children, por ter abraçado, com perseverança, esse projeto junto conosco, por ter acreditado em nosso sonho de transformação, por ter dado carta branca para nossos anseios. A experiência desta construção conjunta fica marcada na história da Comunidade Cultural Quilombaque e de todos que se envolveram direta e indiretamente para que o Perusferia saísse de nossas cabeças para o mundo real.
Agradecimentos especiais para Gisele Nascimento e Thaís Gava, que realizaram um belo trabalho de organização e cuidado para que o evento fosse realizado com a maestria que merecia. Agradecimentos memoráveis também ao Bonga, artista da rua e da quebrada. Sem a sua experiência, compreensão e zelo, o Perusferia não teria o brilho que teve. E olha que ele nem grafitou no dia (risos).
Não podemos deixar de agradecer também ao Guetus, ao Lila’s Crew, ao Derf e a todos os grafiteiros de São Paulo e também de outros estados que compareceram ao evento e ajudaram na transformação da Travessa Cambaratiba no Beco da Cultura. Obrigado Phone Raps, Cartel Central, Marechal, Eli-Efi, DaMata, Sudaca, Amandla, Dandara, Filhos de Obaluaiê, Trupe Liudes, Literatura Suburbana, Elo da Corrente, Inquérito, artistas do Auto da Camisinha, ao Teatro Girandolá com Seu Júlio, Quilombhoje, Sarau na Brasa, Grupo de Teatro Pandora, Hip-Hop NAAÇÃO, CEPODH, Esquadrão Arte Capoeira, Lixo Arte, Grupo S.A.C.I, Projeto Coruja, Dona Aurora e Lucinéia Vieira, que trouxe os índios da aldeia do Jaraguá para prestigiar o evento.
Nosso muito obrigado também à Subprefeitura de Perus – que iniciou um novo diálogo com os grupos locais e acreditou no nosso trabalho cultural no bairro –, à SPTuris – que cedeu toda a estrutura de palco para o evento –, à CPTM – que enviou seus funcionários para pintar o muro do lado da estação de trem –, às empresas da Travessa Cambaratiba – que liberaram o muro para o graffiti –, à LocTubo – que cedeu andaimes para o evento –, à Gimenes Som, à CMHP Transportes e ao Paraná Restaurante.
Por fim, agradecemos a todos os envolvidos, que pintaram o muro, montaram barracas, decoraram a festa, prepararam a alimentação, cuidaram da assessoria de imprensa, divulgaram por todos os cantos e tantas outras providências. Sem a participação, o amor e a dedicação de cada um, o Perusferia não teria sido possível. Viva o espírito de comun-unidade e até a próxima!
Nosso muito obrigado, de coração, a todos.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Perusferia na TV Cultura
Metrópolis exibe reportagem sobre o Beco da Cultura
O programa Metrópolis, da TV Cultura, exibiu na última segunda (07/12) uma reportagem sobre o Perusferia - Artevismo no Beco, que transformou a Travessa Cambaratiba, em Perus, numa grande galeria a céu aberto.
Beco da periferia de SP muda o visual
"Um Beco da periferia de SP na região de Perus teve seu visual mudado este fim de semana em virtude de um projeto da comunidade que uniu arte, grafite e música".
Assista:
O programa Metrópolis, da TV Cultura, exibiu na última segunda (07/12) uma reportagem sobre o Perusferia - Artevismo no Beco, que transformou a Travessa Cambaratiba, em Perus, numa grande galeria a céu aberto.
Beco da periferia de SP muda o visual
"Um Beco da periferia de SP na região de Perus teve seu visual mudado este fim de semana em virtude de um projeto da comunidade que uniu arte, grafite e música".
Assista:
domingo, 6 de dezembro de 2009
Mais de 12 horas
Perusferia: Travessa Cambaratiba é revitalizada
Com a estimativa de mais de 5.000 pessoas circulando durante todo o evento Perusferia - Artevismo no Beco, no último sábado (05/12), a população viu surgir uma nova rua no bairro. Depois da intervenção de mais de 12 horas ininterruptas com mais de 100 grafiteiros - de São Paulo e também de outros estados -, a Travessa Cambaratiba, rua paralela à estação de trem Perus, foi transformada numa grande galeria de arte a céu aberto. O projeto foi realizado pela parceria de sucesso entre a Quilombaque e a Ecos.
Além do graffiti, o Beco da Cultura foi tomado por barracas de artesanato, brincadeiras e pinturas de rosto para crianças, shows, teatro, dança, percussão, poesia, discotecagens com a Phone Raps e muito mais. A intervenção artística Auto da Camisinha mostrou, de forma descontraída, a importância do uso do preservativo. Um stand da Ecos distribuía camisinhas, informativos e fitinhas da campanha do Laço Branco - Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, o tema do evento.
Antes dos shows de rap - com as participações impactantes de Marechal, Eli-Efi e Inquérito - o grupo de dança-afro Dandara deu conta do recado ao representar a cultura africana ao lado do grupo de percussão Filhos de Obaluaiê. E a poesia não ficou de fora. O Literatura Suburbana subiu ao palco - cedido pela SPTuris - para declamar seus versos com segurança e consciência.
Ciranda e reggae
Outras atrações da noite foram as bandas Sudaca (hip-hop rock) e Amandla (rap) e o grupo de poesia Elo da Corrente. Antes do reggae do DaMata, de Pirituba, contagiar a galera com muita positividade, o grupo teatral Girandolá, de Francisco Morato, pôs todo mundo na roda da ciranda, com a participação especial de Seu Júlio na cantoria. A animação foi tanta que os gritos de bis impulsionaram uma roda de côco para finalizar a intervenção.
O DaMata subiu ao palco por volta das 22h e transmitiu ainda mais boas vibrações para o público. Mesclando canções próprias com covers de Bob Marley, por exemplo, a banda também manteve um diálogo de paz e conscientização e frisou o combate à violência contra a mulher. Em seguida, o Cartel Central (rap), de Perus, encerrou o Perusferia falando da quebrada para a quebrada.
Depois de meses de negociação, planejamento e busca de parcerias, a Ecos e a Comunidade Cultural Quilombaque conseguiram colocar o projeto em prática. Parabéns a todos os envolvidos. Parabéns a todos que acreditaram e continuam a acreditar que a arte e a cultura é um dos principais pilares para a transformação não só de uma rua e um bairro, mas de todo um país. Agradecimentos à CPTM e à Subprefeitura de Perus, que nos apoiaram nesta empreitada, e também a todos os grupos culturais do bairro e da região, que acreditam e contribuem com nossas ações.
Por fim, um convite: visite a Travessa Cambaratiba e veja de perto a transformação. Confira mais fotos do evento:
[Texto: Silvio Luz/Comunicação Quilombaque. Fotos: Márcio Ramos]
Para conferir mais fotos, acesse nossos álbuns no Orkut > http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6211627204010919636
Com a estimativa de mais de 5.000 pessoas circulando durante todo o evento Perusferia - Artevismo no Beco, no último sábado (05/12), a população viu surgir uma nova rua no bairro. Depois da intervenção de mais de 12 horas ininterruptas com mais de 100 grafiteiros - de São Paulo e também de outros estados -, a Travessa Cambaratiba, rua paralela à estação de trem Perus, foi transformada numa grande galeria de arte a céu aberto. O projeto foi realizado pela parceria de sucesso entre a Quilombaque e a Ecos.
Além do graffiti, o Beco da Cultura foi tomado por barracas de artesanato, brincadeiras e pinturas de rosto para crianças, shows, teatro, dança, percussão, poesia, discotecagens com a Phone Raps e muito mais. A intervenção artística Auto da Camisinha mostrou, de forma descontraída, a importância do uso do preservativo. Um stand da Ecos distribuía camisinhas, informativos e fitinhas da campanha do Laço Branco - Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, o tema do evento.
Antes dos shows de rap - com as participações impactantes de Marechal, Eli-Efi e Inquérito - o grupo de dança-afro Dandara deu conta do recado ao representar a cultura africana ao lado do grupo de percussão Filhos de Obaluaiê. E a poesia não ficou de fora. O Literatura Suburbana subiu ao palco - cedido pela SPTuris - para declamar seus versos com segurança e consciência.
Ciranda e reggae
Outras atrações da noite foram as bandas Sudaca (hip-hop rock) e Amandla (rap) e o grupo de poesia Elo da Corrente. Antes do reggae do DaMata, de Pirituba, contagiar a galera com muita positividade, o grupo teatral Girandolá, de Francisco Morato, pôs todo mundo na roda da ciranda, com a participação especial de Seu Júlio na cantoria. A animação foi tanta que os gritos de bis impulsionaram uma roda de côco para finalizar a intervenção.
O DaMata subiu ao palco por volta das 22h e transmitiu ainda mais boas vibrações para o público. Mesclando canções próprias com covers de Bob Marley, por exemplo, a banda também manteve um diálogo de paz e conscientização e frisou o combate à violência contra a mulher. Em seguida, o Cartel Central (rap), de Perus, encerrou o Perusferia falando da quebrada para a quebrada.
Depois de meses de negociação, planejamento e busca de parcerias, a Ecos e a Comunidade Cultural Quilombaque conseguiram colocar o projeto em prática. Parabéns a todos os envolvidos. Parabéns a todos que acreditaram e continuam a acreditar que a arte e a cultura é um dos principais pilares para a transformação não só de uma rua e um bairro, mas de todo um país. Agradecimentos à CPTM e à Subprefeitura de Perus, que nos apoiaram nesta empreitada, e também a todos os grupos culturais do bairro e da região, que acreditam e contribuem com nossas ações.
Por fim, um convite: visite a Travessa Cambaratiba e veja de perto a transformação. Confira mais fotos do evento:
[Texto: Silvio Luz/Comunicação Quilombaque. Fotos: Márcio Ramos]
Para conferir mais fotos, acesse nossos álbuns no Orkut > http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6211627204010919636
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Making Of
Confira os preparativos pro Perusferia neste sábado
1º de dezembro de 2009 - Dia Mundial da Luta Contra a Aids. A Comunidade Cultural Quilombaque e o Instituto Ecos suspendem os laços branco e vermelho na pilastra do viaduto de Perus, na campanha pelo fim da violência contra a mulher e pelo combate a Aids. Essa é uma das ações do evento PERUSFERIA - Artevismo no Beco, que acontece neste sábado, dia 05/12/, das 9h às 22h, na Travessa Cambaratiba, ao lado da estação de trem Perus.
Confira o vídeo com o making of:
1º de dezembro de 2009 - Dia Mundial da Luta Contra a Aids. A Comunidade Cultural Quilombaque e o Instituto Ecos suspendem os laços branco e vermelho na pilastra do viaduto de Perus, na campanha pelo fim da violência contra a mulher e pelo combate a Aids. Essa é uma das ações do evento PERUSFERIA - Artevismo no Beco, que acontece neste sábado, dia 05/12/, das 9h às 22h, na Travessa Cambaratiba, ao lado da estação de trem Perus.
Confira o vídeo com o making of:
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Perusferia - Artevismo no Beco
Beco da Cultura: graffiti e intervenções culturais
O “Perusferia - Artevismo no Beco”, realizado pela ECOS e a Comunidade Cultural Quilombaque, é um evento cultural gratuito que mistura graffiti, shows, teatro, circo, feira de artesanato e levanta bandeiras pelo fim das violências. A intervenção de mais de 12 horas acontece no dia 05 de dezembro (sábado), das 9h às 22h, na Travessa Cambaratiba – que se transformará no Beco da Cultura –, em Perus, zona noroeste de São Paulo.
Mesclando Arte e Ativismo, por meio de variadas intervenções culturais, o Perusferia revitalizará a Travessa Cambaratiba (rua sem saída próxima à estação de trem Perus) - que atualmente é cenário de todo tipo de violência. A proposta do evento é promover a campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A campanha, de forte impacto no mundo, luta pela erradicação deste tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos.
Durante o dia, mais de 100 grafiteiros(as) de São Paulo e também de outros estados realizarão intervenções com graffiti nos muros de ambos os lados do Beco. A partir das 14h, diversas atrações vão tomar conta da rua, com shows de música, teatro, circo, dança, exposição, feira de artesanato, poesia e muito mais.
Entre as atrações convidadas estão Marechal (rap), DaMata (reggae), Amandla (rap), Cartel Central (rap), Sudaca (soul e blues), Inquérito (rap), Grupo Cultural Dandara (dança afro), Grupo Filhos de Abuaye (percussão), Literatura Suburbana e Elo da Corrente (poesia), Eli-Efi (rap), Trupe Liudes (circo) e discotecagens com Phone Raps e o DJ Hadji.
Sobre os realizadores
Ecos – Comunicação em Sexualidade
ECOS - Comunicação em Sexualidade é uma organização não-governamental com 20 anos de atuação consolidada na defesa dos direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e direitos reprodutivos, em especial de adolescentes e jovens, com a perspectiva de erradicar as discriminações relativas a gênero, orientação sexual, idade, raça/etnia, existência de deficiências, classe social.
Comunidade Cultural Quilombaque
A Comunidade Cultural Quilombaque é um espaço criado por jovens do bairro de Perus, zona noroeste de São Paulo, em 2005, para abrigar diversas manifestações artísticas e culturais. Construindo um lugar onde as pessoas são livres para pensar e criar, a Quilombaque se reserva o direito de interferir no dia a dia do bairro e de seus moradores por meio da arte e da vontade de transformar e de apresentar novos significados. O espaço é aberto para todos que queiram contribuir com as manifestações culturais de Perus e região, com propostas, sugestões, ideias e muita arte. Através do resgate, da promoção e difusão da arte e da cultura brasileiras, a Quilombaque pretende contribuir para a mudança da realidade do bairro, que tem pouquíssimas opções de lazer.
Contatos:
Silvio - Comunidade Quilombaque
Emails: silvio.s.luz@gmail.com e quilombaque@gmail.com
Celular: (11) 8089-3506
Gisele – ECOS
E-mails: gisele@ecos.org.br e gisasnascimento@hotmail.com
Celular: (11) 7307-6235
O “Perusferia - Artevismo no Beco”, realizado pela ECOS e a Comunidade Cultural Quilombaque, é um evento cultural gratuito que mistura graffiti, shows, teatro, circo, feira de artesanato e levanta bandeiras pelo fim das violências. A intervenção de mais de 12 horas acontece no dia 05 de dezembro (sábado), das 9h às 22h, na Travessa Cambaratiba – que se transformará no Beco da Cultura –, em Perus, zona noroeste de São Paulo.
Mesclando Arte e Ativismo, por meio de variadas intervenções culturais, o Perusferia revitalizará a Travessa Cambaratiba (rua sem saída próxima à estação de trem Perus) - que atualmente é cenário de todo tipo de violência. A proposta do evento é promover a campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A campanha, de forte impacto no mundo, luta pela erradicação deste tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos.
Durante o dia, mais de 100 grafiteiros(as) de São Paulo e também de outros estados realizarão intervenções com graffiti nos muros de ambos os lados do Beco. A partir das 14h, diversas atrações vão tomar conta da rua, com shows de música, teatro, circo, dança, exposição, feira de artesanato, poesia e muito mais.
Entre as atrações convidadas estão Marechal (rap), DaMata (reggae), Amandla (rap), Cartel Central (rap), Sudaca (soul e blues), Inquérito (rap), Grupo Cultural Dandara (dança afro), Grupo Filhos de Abuaye (percussão), Literatura Suburbana e Elo da Corrente (poesia), Eli-Efi (rap), Trupe Liudes (circo) e discotecagens com Phone Raps e o DJ Hadji.
Sobre os realizadores
Ecos – Comunicação em Sexualidade
ECOS - Comunicação em Sexualidade é uma organização não-governamental com 20 anos de atuação consolidada na defesa dos direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e direitos reprodutivos, em especial de adolescentes e jovens, com a perspectiva de erradicar as discriminações relativas a gênero, orientação sexual, idade, raça/etnia, existência de deficiências, classe social.
Comunidade Cultural Quilombaque
A Comunidade Cultural Quilombaque é um espaço criado por jovens do bairro de Perus, zona noroeste de São Paulo, em 2005, para abrigar diversas manifestações artísticas e culturais. Construindo um lugar onde as pessoas são livres para pensar e criar, a Quilombaque se reserva o direito de interferir no dia a dia do bairro e de seus moradores por meio da arte e da vontade de transformar e de apresentar novos significados. O espaço é aberto para todos que queiram contribuir com as manifestações culturais de Perus e região, com propostas, sugestões, ideias e muita arte. Através do resgate, da promoção e difusão da arte e da cultura brasileiras, a Quilombaque pretende contribuir para a mudança da realidade do bairro, que tem pouquíssimas opções de lazer.
AGENDA
Evento: Perusferia – Artevismo no Beco
Quando: 05 de dezembro de 2009
Local: Travessa Cambaratiba – Perus - (referência: estação de trem Perus - CPTM)
Horário: 9hs – 22hs – Gratuito
Evento: Perusferia – Artevismo no Beco
Quando: 05 de dezembro de 2009
Local: Travessa Cambaratiba – Perus - (referência: estação de trem Perus - CPTM)
Horário: 9hs – 22hs – Gratuito
Contatos:
Silvio - Comunidade Quilombaque
Emails: silvio.s.luz@gmail.com e quilombaque@gmail.com
Celular: (11) 8089-3506
Gisele – ECOS
E-mails: gisele@ecos.org.br e gisasnascimento@hotmail.com
Celular: (11) 7307-6235
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Phone Disco
Phone Raps chega com jazz, funk, R&B e muito mais
Neste sábado (28/11), a partir das 19h, o grupo de DJs Phone Raps chega com o melhor do groove de todos os tempos, com muito jazz, funk, R&B, soul, samba-rock e hip-hop na festa intitulada Phone Disco. Confira o cartaz e ajude a divulgar. O ingresso custa apenas R$ 3,00.
Neste sábado (28/11), a partir das 19h, o grupo de DJs Phone Raps chega com o melhor do groove de todos os tempos, com muito jazz, funk, R&B, soul, samba-rock e hip-hop na festa intitulada Phone Disco. Confira o cartaz e ajude a divulgar. O ingresso custa apenas R$ 3,00.
Zumbi Somos Nós
Quilombaque exibe filme em praça pública
Além da exibição do filme Zumbi Somos Nós, nesta sexta (27/11), às 19h30, marcamos uma palestra (África: educação como ferramenta de dominação) para o sábado (28/11), às 16h. Confira:
CORREÇÃO:
O filme "Zumbi Somos Nós" será exibido durante a palestra no sábado (28/11), às 16h, e não nesta sexta (27/11), como havíamos divulgado.
Contamos com sua compreensão.
Além da exibição do filme Zumbi Somos Nós, nesta sexta (27/11), às 19h30, marcamos uma palestra (África: educação como ferramenta de dominação) para o sábado (28/11), às 16h. Confira:
CORREÇÃO:
O filme "Zumbi Somos Nós" será exibido durante a palestra no sábado (28/11), às 16h, e não nesta sexta (27/11), como havíamos divulgado.
Contamos com sua compreensão.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
É PONTO DE CULTURA!
Quilombaque e CEPODH: semente gerando frutos
O salão nobre da Secretaria de Cultura de São Paulo estava lotado. As pessoas enchiam todos os cantos do espaço para ouvir o anúncio dos 300 Pontos de Cultura do Estado, na última segunda-feira (16/11). Depois de alguns discursos, veio a ansiedade por ouvir o nosso nome em alto e bom som. A apreensão era tão grande que tremer era inevitável e roer as unhas então, nem se fala. Mas dessa vez não houve engano: o CEPODH e a Comunidade Cultural Quilombaque conquistaram o Ponto de Cultura, com muita comemoração e direito à lágrimas, gritos de euforia e largos sorrisos.
Parabéns a todos que se envolveram no processo de construção deste projeto. Parabéns a todos que estão sempre conosco e compartilham o ideal de mudar o mundo por meio da arte, da cultura e da educação. Perus e região nunca mais serão os mesmos. A palavra REVOLUÇÃO aparece muitas vezes por aqui, mas não há como não perguntar sempre: quer armas melhores do que estas que temos em mãos?
A conquista é mais do que merecida, e não é só nossa. É de todo um bairro, de toda a região noroeste e municípios vizinhos. É de pessoas comprometidas com a transformação de um lugar, de vidas, de pontos de vista. Nossas ideias estão em ebulição, comemorando entusiasticamente a certeza da mudança e da vitória. Viva o Centro Cultural Quilombaque! Viva a todos nós, guerreiros, resistentes, que não deixam os obstáculos ser maiores do que os queremos! Hasta la victoria siempre!
Para conferir a lista dos 300 Pontos de Cultura selecionados, clique aqui. Abaixo segue um poema emocionado de Nado Itaguary, integrante do grupo Amigos da Sandice e presidente do CEPODH:
Um ponto que marcará um ponto,
Um ponto de cultura na gente,
Um ponto de expressão diversificado,
Um ponto de afirmação, antes uma interrogação,
Um ponto de tu e de todos,
Um ponto comum, de comunidade,
Um ponto negro, de raça, de graça, de alegria,
Um ponto que cê pode participar,
Um ponto de encontro, de café, de idéias, de práticas,
Um ponto de paz, de aconchego, de luz,
Um ponto de vai e vem, perto da estação de trem de Perus,
Um ponto de mudanças, de reencontros com nossas raízes culturais,
Um ponto de manifestação do não ser, dos sem nada, dos daqui antes da ponte da marginal,
Um ponto no corpo livre, livre de toda a exploração do capital e da alienação da "indústria cultural",
Um ponto perto de nós, um ponto pra nós, um ponto do Estado de São Paulo, um ponto do Brasil,
Um ponto que vale mais que um quilo, vale um Quilombo, uma Quilombaque, uma resistência, um sonho, uma luta, uma rebeldia,
Um ponto, não um ponto qualquer, um ponto de questionamentos, de perguntas, de criticidade, de democracia, de partilha, de experiências, de solidariedade, de VIDA.
O salão nobre da Secretaria de Cultura de São Paulo estava lotado. As pessoas enchiam todos os cantos do espaço para ouvir o anúncio dos 300 Pontos de Cultura do Estado, na última segunda-feira (16/11). Depois de alguns discursos, veio a ansiedade por ouvir o nosso nome em alto e bom som. A apreensão era tão grande que tremer era inevitável e roer as unhas então, nem se fala. Mas dessa vez não houve engano: o CEPODH e a Comunidade Cultural Quilombaque conquistaram o Ponto de Cultura, com muita comemoração e direito à lágrimas, gritos de euforia e largos sorrisos.
Parabéns a todos que se envolveram no processo de construção deste projeto. Parabéns a todos que estão sempre conosco e compartilham o ideal de mudar o mundo por meio da arte, da cultura e da educação. Perus e região nunca mais serão os mesmos. A palavra REVOLUÇÃO aparece muitas vezes por aqui, mas não há como não perguntar sempre: quer armas melhores do que estas que temos em mãos?
A conquista é mais do que merecida, e não é só nossa. É de todo um bairro, de toda a região noroeste e municípios vizinhos. É de pessoas comprometidas com a transformação de um lugar, de vidas, de pontos de vista. Nossas ideias estão em ebulição, comemorando entusiasticamente a certeza da mudança e da vitória. Viva o Centro Cultural Quilombaque! Viva a todos nós, guerreiros, resistentes, que não deixam os obstáculos ser maiores do que os queremos! Hasta la victoria siempre!
Para conferir a lista dos 300 Pontos de Cultura selecionados, clique aqui. Abaixo segue um poema emocionado de Nado Itaguary, integrante do grupo Amigos da Sandice e presidente do CEPODH:
Um ponto que marcará um ponto,
Um ponto de cultura na gente,
Um ponto de expressão diversificado,
Um ponto de afirmação, antes uma interrogação,
Um ponto de tu e de todos,
Um ponto comum, de comunidade,
Um ponto negro, de raça, de graça, de alegria,
Um ponto que cê pode participar,
Um ponto de encontro, de café, de idéias, de práticas,
Um ponto de paz, de aconchego, de luz,
Um ponto de vai e vem, perto da estação de trem de Perus,
Um ponto de mudanças, de reencontros com nossas raízes culturais,
Um ponto de manifestação do não ser, dos sem nada, dos daqui antes da ponte da marginal,
Um ponto no corpo livre, livre de toda a exploração do capital e da alienação da "indústria cultural",
Um ponto perto de nós, um ponto pra nós, um ponto do Estado de São Paulo, um ponto do Brasil,
Um ponto que vale mais que um quilo, vale um Quilombo, uma Quilombaque, uma resistência, um sonho, uma luta, uma rebeldia,
Um ponto, não um ponto qualquer, um ponto de questionamentos, de perguntas, de criticidade, de democracia, de partilha, de experiências, de solidariedade, de VIDA.
sábado, 14 de novembro de 2009
A Revolta dos Perus
Pandora: do ritmo do samba ao silêncio da ditadura
Crédito: grupopandora.blogspot.com
Neste sábado (14/11), a partir das 14h, o grupo Pandora de Teatro apresentou a indispensável peça "A Revolta dos Perus" na praça que fica na entrada do Recanto dos Humildes e Jd. da Conquista, em Perus. A encenação de quase uma hora conta a história do bairro, passando pela emblemática história da Fábrica de Cimento e todos os seus desdobramentos, como a greve realizada pelos trabalhadores que ficaram conhecidos como queixadas. Durante a peça, muitas crianças interagiam com o grupo e faziam suas próprias reflexões sobre os temas apresentados. Os olhares eram os mais atentos possíveis, mesclando estranheza e encantamento com aquela manifestação cultural.
Ao fim do espetáculo, um dos integrantes perguntou ao público - que também era formado por jovens, adultos e um bêbado, personagem que nunca falta no teatro de rua - se existiam muitas peças (ou shows, como uma das crianças definiu a encenação) por ali. A resposta das vozes infantis foi um coro de "não" e a réplica foi a seguinte: "Então podem se acostumar, voltaremos com muito teatro pra vocês". Aplausos. O trabalho do Grupo Pandora é um dos braços vigorosos de todo o movimento social e cultural que ferve nas veias de muitos que vivem neste cantinho da periferia paulistana chamado Perus.
A liberdade é meu lugar
"Nesta cidade chegamos, de chocalho e acordeon, pro menino, pro soldado, pro rapaz, pro jornaleiro, pro solteiro, pro casado e pra quem não é perfeito. Nesta cidade chegamos, e não tem volta mais não, que é pra quem quiser ouvir, que é pra quem ouvir sonhar, que aqui nesse país, a liberdade é meu lugar". Esse é a canção que abre e fecha o espetáculo A Revolta dos Perus, essencial para todos aqueles que queiram conhecer um pouco mais a história de um bairro e da resistência de um povo.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho dos peruenses do Pandora, acesse o blog oficial do grupo. E para ler um pouco mais sobre a história de Perus, clique aqui.
[Texto: Silvio Luz]
Ao fim do espetáculo, um dos integrantes perguntou ao público - que também era formado por jovens, adultos e um bêbado, personagem que nunca falta no teatro de rua - se existiam muitas peças (ou shows, como uma das crianças definiu a encenação) por ali. A resposta das vozes infantis foi um coro de "não" e a réplica foi a seguinte: "Então podem se acostumar, voltaremos com muito teatro pra vocês". Aplausos. O trabalho do Grupo Pandora é um dos braços vigorosos de todo o movimento social e cultural que ferve nas veias de muitos que vivem neste cantinho da periferia paulistana chamado Perus.
A liberdade é meu lugar
"Nesta cidade chegamos, de chocalho e acordeon, pro menino, pro soldado, pro rapaz, pro jornaleiro, pro solteiro, pro casado e pra quem não é perfeito. Nesta cidade chegamos, e não tem volta mais não, que é pra quem quiser ouvir, que é pra quem ouvir sonhar, que aqui nesse país, a liberdade é meu lugar". Esse é a canção que abre e fecha o espetáculo A Revolta dos Perus, essencial para todos aqueles que queiram conhecer um pouco mais a história de um bairro e da resistência de um povo.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho dos peruenses do Pandora, acesse o blog oficial do grupo. E para ler um pouco mais sobre a história de Perus, clique aqui.
[Texto: Silvio Luz]
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Programação - Novembro
- Marcha Contra os Pedágios, com intervenções culturais da Quilombaque e grupo Pandora de teatro.
Dia 07/11, às 9h, no Km 22,5 da Rodovia Anhanguera.
- Phone Disco, discotecagens com sonoridade anos 70 e 80 (grupo de DJs Phone Raps)
Dia 14/11, às 19h. Comunidade Cultural Quilombaque (Travessa Cambaratiba, número 05, paralela à estação de trem Perus e próxima à Praça Inácio Dias). obs.: prorrogado para o dia 28/11, às 19h.
- Homenagem a Carlos Assumpção (foto)
Dia 20/11, às 16h - Biblioteca do Centro Cultural da Juventude (Av.Deputado Emílio Carlos, 3.641 (ao lado do terminal Cachoeirinha). Grande nome da poesia negra brasileira, o escritor participa deste encontro organizado em sua homenagem pelo Coletivo Cultural Poesia na Brasa e o Projeto Espremedor. Apoio: Elo da Corrente, Comunidade Cultural Quilombaque, CICAS e Sarau da Ademar. 100 vagas. Grupo Refúgio (tambores) vai fazer uma intervenção.
- Palestra Consciência Negra.
Dia 21/11, às 16h. Comunidade Cultural Quilombaque (Travessa Cambaratiba, número 05, paralela à estação de trem Perus e próxima à Praça Inácio Dias). obs.: prorrogado para o dia 28/11, às 16h.
- CineQuilombo, com o filme "Zumbi somos nós"
Dia 28/11, às 19h30. Praça Inácio Dias, em frente à estação de trem Perus CPTM. obs.: antecipado para o dia 27/11 (sexta), às 19h30.
MOVA
Inscrições abertas pelo e-mail quilombaque@gmail.com ou em nossa sede - Travessa Cambaratiba, portão 05, paralela à estação de trem Perus.
Cursos e oficinas:
Libras - toda quarta-feira, das 19h às 21h. Mensalidade: R$ 10,00 e 1kg de alimento não-perecível ou 1 produto de limpeza (manutenção do espaço) no ato da inscrição.
Percussão - sábados, das 17h às 20h.
Capoeira - terças e quintas, das 20h às 22h.
Teatro - terças e quintas, das 18h30 às 20h30.
Tricô, crochê e vagonite - segundas e quintas, das 14h às 17h.
Oficinas Ambientais (forro de telhado com caixinhas de leite, janelas com pet, tinta natural, jardim com pneus, etc) - Todos os sábados, a partir das 10h.
domingo, 1 de novembro de 2009
NÃO aos pedágios!
Marcha na Rod. Anhanguera protesta contra abuso
No próximo sábado (07/11), a Comunidade Cultural Quilombaque se junta aos movimentos e grupos sociais de Perus e Anhanguera para uma luta importante: a Marcha contra os Pedágios, Pelo Direito de Ir e Vir. A partir das 9h, próximo ao CEU Anhanguera, na Rodovia Anhanguera, todos vão se reunir e marchar em direção ao pedágio do km 26, que fica antes do bairro Chácara Maria Trindade. A manifestação é contra todos os pedágios irregulares que cercam Perus e região pelo rodoanel e Anhanguera.
Venha lutar conosco contra este abuso! A Quilombaque e o Grupo Pandora preparam uma intervenção artística para a ocasião. Confira o cartaz e ajude a divulgar!
No próximo sábado (07/11), a Comunidade Cultural Quilombaque se junta aos movimentos e grupos sociais de Perus e Anhanguera para uma luta importante: a Marcha contra os Pedágios, Pelo Direito de Ir e Vir. A partir das 9h, próximo ao CEU Anhanguera, na Rodovia Anhanguera, todos vão se reunir e marchar em direção ao pedágio do km 26, que fica antes do bairro Chácara Maria Trindade. A manifestação é contra todos os pedágios irregulares que cercam Perus e região pelo rodoanel e Anhanguera.
Venha lutar conosco contra este abuso! A Quilombaque e o Grupo Pandora preparam uma intervenção artística para a ocasião. Confira o cartaz e ajude a divulgar!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Refúgio em Mogi das Cruzes
Bloco de percussão agita convenção de Turismo
O bloco de percussão Refúgio marcou presença na Convenção de Turismo dos alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), no último domingo (25/10), em Mogi das Cruzes. Fechando as palestras e debates, o grupo colocou todo mundo pra dançar ao som do samba-reggae, baião, funk e maracatu. O tempo estava nublado, mas o calor do Refúgio contagiou a todos. Confira algumas fotos da apresentação no sítio Terra do Saber:
Para conferir mais fotos, clique aqui e acesse nosso álbum no Orkut.
O bloco de percussão Refúgio marcou presença na Convenção de Turismo dos alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), no último domingo (25/10), em Mogi das Cruzes. Fechando as palestras e debates, o grupo colocou todo mundo pra dançar ao som do samba-reggae, baião, funk e maracatu. O tempo estava nublado, mas o calor do Refúgio contagiou a todos. Confira algumas fotos da apresentação no sítio Terra do Saber:
Para conferir mais fotos, clique aqui e acesse nosso álbum no Orkut.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Lixo Arte
Festival faz reciclagem do olhar no Morro Doce
O protagonismo juvenil e a efervescência cultural na periferia são elementos já bem conhecidos por quem está vivendo essa revolução por meio da cultura e da arte diariamente. E é isso que o grupo Lixo Arte está promovendo no Morro Doce, região carente da zona noroeste de Sampa. Carente de escolas, de infra-estrutura e de equipamentos públicos diversos, mas não de ideias, inteligência e pessoas empenhadas e comprometidas com a mudança local.
O 1º Festival Cultural Lixo Arte, que aconteceu durante todo o dia do último domingo (18/10), é um exemplo disso. Reciclando o olhar e ajudando a transformar um bairro, os líderes do projeto, selecionado pelo segundo ano consecutivo pelo VAI, chamaram grupos musicais, de dança, grafiteiros e a população para curtir uma festa bem ensolarada. O palco foi a EMEF Marili Dias, que fica na Vila dos Palmares, onde o Lixo Arte desenvolve atividades e oficinas.
Entre as atrações destacaram-se os grupos Refúgio (percussão da Comunidade Cultural Quilombaque), DJs Phone Raps, Gueto Sem Luz, Dançarinas da Luz, S.A.C.I, grupos de hip-hop e muito mais. O festival começou por volta das 10h e se estendeu até as 21h. Força e coragem para a galera do Lixo Arte! A batalha é árdua, mas a união nos fará cada vez mais vencedores.
Sobre o Lixo Arte
O Projeto Lixo Arte realiza cursos que promovem a conscientização social, cultural e ecólogica das pessoas, difundindo a cultura de forma geral, abrangendo a arte de rua, artes plásticas, dança de rua e saídas culturais. Desta forma, busca-se a sensibilização da comunidade para problemas existentes em relação à ecologia, meio ambiente e lixo em locais impróprios. Além de proporcionar intercâmbios culturais entre os bairros vizinhos, o grupo estabeleceu articulações com outras comunidades da zona oeste e também de outras regiões da capital, buscando fortificar mais pontos de cultura no extremo oeste paulista, com foco no Morro Doce.
Clique aqui para acessar o perfil do Lixo Arte no Orkut.
O protagonismo juvenil e a efervescência cultural na periferia são elementos já bem conhecidos por quem está vivendo essa revolução por meio da cultura e da arte diariamente. E é isso que o grupo Lixo Arte está promovendo no Morro Doce, região carente da zona noroeste de Sampa. Carente de escolas, de infra-estrutura e de equipamentos públicos diversos, mas não de ideias, inteligência e pessoas empenhadas e comprometidas com a mudança local.
O 1º Festival Cultural Lixo Arte, que aconteceu durante todo o dia do último domingo (18/10), é um exemplo disso. Reciclando o olhar e ajudando a transformar um bairro, os líderes do projeto, selecionado pelo segundo ano consecutivo pelo VAI, chamaram grupos musicais, de dança, grafiteiros e a população para curtir uma festa bem ensolarada. O palco foi a EMEF Marili Dias, que fica na Vila dos Palmares, onde o Lixo Arte desenvolve atividades e oficinas.
Entre as atrações destacaram-se os grupos Refúgio (percussão da Comunidade Cultural Quilombaque), DJs Phone Raps, Gueto Sem Luz, Dançarinas da Luz, S.A.C.I, grupos de hip-hop e muito mais. O festival começou por volta das 10h e se estendeu até as 21h. Força e coragem para a galera do Lixo Arte! A batalha é árdua, mas a união nos fará cada vez mais vencedores.
Sobre o Lixo Arte
O Projeto Lixo Arte realiza cursos que promovem a conscientização social, cultural e ecólogica das pessoas, difundindo a cultura de forma geral, abrangendo a arte de rua, artes plásticas, dança de rua e saídas culturais. Desta forma, busca-se a sensibilização da comunidade para problemas existentes em relação à ecologia, meio ambiente e lixo em locais impróprios. Além de proporcionar intercâmbios culturais entre os bairros vizinhos, o grupo estabeleceu articulações com outras comunidades da zona oeste e também de outras regiões da capital, buscando fortificar mais pontos de cultura no extremo oeste paulista, com foco no Morro Doce.
Clique aqui para acessar o perfil do Lixo Arte no Orkut.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Sorriso de criança
Quilombaque fez a festa na Cohab de Perus
Como já virou tradição, a Comunidade Cultural Quilombaque não deixou passar em branco o Dia das Crianças. Em parceria com a Associação de Moradores da Cohab Perus, desta vez a festa aconteceu com os prédios da Cohab, em Perus, como cenário de fundo, e as dezenas de crianças como protagonistas da alegria. Foram dois dias - domingo e segunda (11 e 12/10) - de muitos sorrisos estampados nos rostos infantis, que estavam por todos os lados.
No domingo subiram ao palco - guinchado dias antes da sede da Quilombaque até a Cohab - As Chiquitas, formado por crianças do próprio lugar, o grupo Pandora com a peça A Revolta dos Perus (que teve grande interação com o público), e ainda cinema de graça para toda a criançada, com o filme infantil Deu a Louca na Branca de Neve.
Já na segunda-feira, feriado de Dia das Crianças e da Padroeira do Brasil, a chuva tentou atrapalhar um pouco, mas logo se rendeu às traquinagens e brincadeiras infantis. Além da distribuição de brinquedos, as crianças se divertiram com as palhaçadas da Trupe Liudes (foto acima - Neneco, Torradinho, Candango e Puguinha), com o batuque do grupo Refúgio - teve até pedidos de bis para o funk -, as rimas certeiras do Cartel Central - que encampou o tema do evento, contra a pedofilia -, e ainda a dupla sertaneja Ari e Arizona.
Sem dúvida nenhuma, a Comunidade Cultural Quilombaque continuará animando a vida de muitas crianças, não só em um ou dois dias específicos, mas durante todo o ano.
Como já virou tradição, a Comunidade Cultural Quilombaque não deixou passar em branco o Dia das Crianças. Em parceria com a Associação de Moradores da Cohab Perus, desta vez a festa aconteceu com os prédios da Cohab, em Perus, como cenário de fundo, e as dezenas de crianças como protagonistas da alegria. Foram dois dias - domingo e segunda (11 e 12/10) - de muitos sorrisos estampados nos rostos infantis, que estavam por todos os lados.
No domingo subiram ao palco - guinchado dias antes da sede da Quilombaque até a Cohab - As Chiquitas, formado por crianças do próprio lugar, o grupo Pandora com a peça A Revolta dos Perus (que teve grande interação com o público), e ainda cinema de graça para toda a criançada, com o filme infantil Deu a Louca na Branca de Neve.
Já na segunda-feira, feriado de Dia das Crianças e da Padroeira do Brasil, a chuva tentou atrapalhar um pouco, mas logo se rendeu às traquinagens e brincadeiras infantis. Além da distribuição de brinquedos, as crianças se divertiram com as palhaçadas da Trupe Liudes (foto acima - Neneco, Torradinho, Candango e Puguinha), com o batuque do grupo Refúgio - teve até pedidos de bis para o funk -, as rimas certeiras do Cartel Central - que encampou o tema do evento, contra a pedofilia -, e ainda a dupla sertaneja Ari e Arizona.
Sem dúvida nenhuma, a Comunidade Cultural Quilombaque continuará animando a vida de muitas crianças, não só em um ou dois dias específicos, mas durante todo o ano.
sábado, 10 de outubro de 2009
Percussão no IFSP
Refúgio animou festa no Instituto Federal SP
Para fechar em grande estilo a semana de comemorações dos 100 anos do Instituto Federal São Paulo (antigo CEFET - SP), no dia 25/09 último, o grupo de percussão Refúgio se apresentou e animou a galera da faculdade, que fica no Canindé, zona norte da capital paulista. Para conferir toda a animação é só entrar na página de vídeos do IFSP e assistir aos oito vídeos disponíveis. Clique aqui para acessar.
Abaixo, confira um dos vídeos:
Para fechar em grande estilo a semana de comemorações dos 100 anos do Instituto Federal São Paulo (antigo CEFET - SP), no dia 25/09 último, o grupo de percussão Refúgio se apresentou e animou a galera da faculdade, que fica no Canindé, zona norte da capital paulista. Para conferir toda a animação é só entrar na página de vídeos do IFSP e assistir aos oito vídeos disponíveis. Clique aqui para acessar.
Abaixo, confira um dos vídeos:
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Hip Hop na origem
Na rua: evento em Perus valoriza a cultura hip hop
O hip hop está em festa. E na rua, onde surgiu e se sente mais à vontade, perto do povo da quebrada. O evento NA RUA! HIP HOP EM FESTA, realizado pela Comunidade Cultural Quilombaque, Phone Raps e NAAÇÃO no último sábado (03/10), em Perus, sintetizou a força da periferia e mostrou que a cultura hip hop ainda pode ser uma alavanca para o poder criativo de um povo forte e comprometido com a evolução das mentes e ações humanas.
Marcada para iniciar às 14h, a festa só começou perto das 18h, quando a energia foi restabelecida no bairro. Com 18 grupos escalados para tocar, o público começou a chegar de vários lugares da cidade e encheu a Travessa Cambaratiba, transformada em um belo cenário de comunhão artística. A TV de Franco também estava presente e registrou todo o evento, além de entrevistar os líderes dos grupos organizadores (confira entrevista acima com VL, do Cartel Central e do Grupo NAAÇÃO) e fazer os bastidores com os MC's, grafiteiros e DJs que participaram da festa.
A exposição de quadros pintados pelos artistas Dinas, Fofão e Ricardo Nots foi montada no muro do lado esquerdo do palco, enquanto os grafiteiros Bonga, Derf e Guetus mandaram ver nas cores e traçados primorosos em seus graffitis no outro muro. Os DJs Xerxes, Padaria Men e Pow - da Phone Raps -, além dos DJs Hadji, M.F. e André foram os responsáveis pelo set list do evento.
Livros e artes
Além das barracas de comes e bebes - cujo dinheiro arrecadado será destinado à manutenção do espaço para os cursos, oficinas e eventos -, outros grupos foram convidados a mostrar o seu trabalho, como o Lixo Arte, do Morro Doce, que montou oficina de xilogravura em um dos stands; a galera do Quilombhoje, com livros diversos sobre a cultura negra; o grupo É de Lei, que trouxe campanha educativa sobre sexualidade, com distribuição de camisinhas e informativos, além de venda de CDs e DVDs de rap a preços populares.
Por volta da meia-noite, a chuva não perdoou e desabou dos céus peruenses, encerrando os shows, mas não a certeza de que outros eventos transformadores como esse virão e que o hip hop na zona noroeste de Sampa ainda vai dar muito o que falar.
Entrevista Central Hip-Hop
Antes da festa na rua, a jornalista Ana Ju, do site Central Hip-Hop, antigo Bocada Forte, entrou em contato com a Comunidade Cultural Quilombaque para saber como funciona o protagonismo juvenil em Perus e região. A entrevista com Clébio e Cleiton Ferreira (Dedê e Fofão) está na reportagem Protagonismo juvenil: o hip-hop na linha de frente.
"Agora é o momento de unir novamente o movimento, os grupos, os MCs, os grafiteiros e tudo o mais, pois não dá mais para ficar cada um na sua, fazendo o corre individualmente. A nossa experiência aqui na Quilombaque é de comunidade, não de isolamento. E é isso que queremos valorizar cada vez mais, não só no Hip-Hop, mas nas outras artes também", diz Fofão.
O hip hop está em festa. E na rua, onde surgiu e se sente mais à vontade, perto do povo da quebrada. O evento NA RUA! HIP HOP EM FESTA, realizado pela Comunidade Cultural Quilombaque, Phone Raps e NAAÇÃO no último sábado (03/10), em Perus, sintetizou a força da periferia e mostrou que a cultura hip hop ainda pode ser uma alavanca para o poder criativo de um povo forte e comprometido com a evolução das mentes e ações humanas.
Marcada para iniciar às 14h, a festa só começou perto das 18h, quando a energia foi restabelecida no bairro. Com 18 grupos escalados para tocar, o público começou a chegar de vários lugares da cidade e encheu a Travessa Cambaratiba, transformada em um belo cenário de comunhão artística. A TV de Franco também estava presente e registrou todo o evento, além de entrevistar os líderes dos grupos organizadores (confira entrevista acima com VL, do Cartel Central e do Grupo NAAÇÃO) e fazer os bastidores com os MC's, grafiteiros e DJs que participaram da festa.
A exposição de quadros pintados pelos artistas Dinas, Fofão e Ricardo Nots foi montada no muro do lado esquerdo do palco, enquanto os grafiteiros Bonga, Derf e Guetus mandaram ver nas cores e traçados primorosos em seus graffitis no outro muro. Os DJs Xerxes, Padaria Men e Pow - da Phone Raps -, além dos DJs Hadji, M.F. e André foram os responsáveis pelo set list do evento.
Livros e artes
Além das barracas de comes e bebes - cujo dinheiro arrecadado será destinado à manutenção do espaço para os cursos, oficinas e eventos -, outros grupos foram convidados a mostrar o seu trabalho, como o Lixo Arte, do Morro Doce, que montou oficina de xilogravura em um dos stands; a galera do Quilombhoje, com livros diversos sobre a cultura negra; o grupo É de Lei, que trouxe campanha educativa sobre sexualidade, com distribuição de camisinhas e informativos, além de venda de CDs e DVDs de rap a preços populares.
Por volta da meia-noite, a chuva não perdoou e desabou dos céus peruenses, encerrando os shows, mas não a certeza de que outros eventos transformadores como esse virão e que o hip hop na zona noroeste de Sampa ainda vai dar muito o que falar.
Entrevista Central Hip-Hop
Antes da festa na rua, a jornalista Ana Ju, do site Central Hip-Hop, antigo Bocada Forte, entrou em contato com a Comunidade Cultural Quilombaque para saber como funciona o protagonismo juvenil em Perus e região. A entrevista com Clébio e Cleiton Ferreira (Dedê e Fofão) está na reportagem Protagonismo juvenil: o hip-hop na linha de frente.
"Agora é o momento de unir novamente o movimento, os grupos, os MCs, os grafiteiros e tudo o mais, pois não dá mais para ficar cada um na sua, fazendo o corre individualmente. A nossa experiência aqui na Quilombaque é de comunidade, não de isolamento. E é isso que queremos valorizar cada vez mais, não só no Hip-Hop, mas nas outras artes também", diz Fofão.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Programação - Outubro 2009
Quilombaque não pára e divulga agenda cheia
Libras - início: 07/10 (quarta), das 19h às 21h. Mensalidade: R$ 10,00 e 1kg de alimento não-perecível ou 1 produto de limpeza (manutenção do espaço). Inscrições na Quilombaque (segunda a sábado, das 14h às 20h).
Percussão - sábados, das 17h às 20h.
Capoeira - terças e quintas, das 20h às 22h.
Teatro - terças e quintas, das 18h30 às 20h30.
Tricô, crochê e vagonite - segundas e quintas, das 14h às 17h.
Inglês e Guarani - Sábado, das 16h às 17h.
Local: Comunidade Cultural Quilombaque - Travessa Cambaratiba, rua sem saída paralela à estação de trem Perus e próxima a Praça Inácio Dias, portão 05.
- 03/10 (sábado) - "Na Rua - Hip Hop em Festa" acontece na rua da sede da Comunidade Cultural Quilombaque, com diversos grupos do cenário hip hop, graffiti, batalha de B.Boys, discotecagens, rinha de MC's, cinema e exposição. A festa acontece das 14h à meia-noite, na Travessa Cambaratiba, rua sem saída paralela à estação de trem Perus e próxima a Praça Inácio Dias. Realização: Quilombaque, Phone Raps e NAAÇÃO.
- 11/10 (domingo) - Festa Dia das Crianças na Cohab, em Perus. A partir das 11h. Cinema, teatro, música e circo. Realização: Quilombaque e Associação dos Moradores da Cohab Perus. Participação: S.A.C.I (Cinema) e Esquadrão Arte Capoeira.
- 17/10 (sábado) - Caminhada pela Paz (participação do grupo de percussão Refúgio). Brasilândia. A partir das 12h.
- 18/10 (domingo) - Cortejo do grupo Refúgio (grupo de percussão da Quilombaque) em evento do Projeto Lixo Arte, no Morro Doce.
- De 19 a 23/10 - 20 anos do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos): Memórias, Mudanças e Caminhos. CEU Perus, dia 20/10. (Rua Bernardo José de Lorena, s/n). Participação do grupo de percussão Refúgio.
- 24/10 (sábado) - Sarau Quilombaque (poesia, teatro, música, percussão, circo e muito mais). A partir das 18h. Local: Quilombaque - Travessa Cambaratiba, rua sem saída paralela à estação de trem Perus e próxima a Praça Inácio Dias, portão 05. No mesmo dia, o bloco de percussão Refúgio faz apresentação na Feira Cultural da Escola Municipal Júlio de Oliveira, em Perus. Obs.: Sarau prorrogado para novembro.
- 30/10 (sexta) - Balada Eletrônica Quilombaque (com as pickups a postos, a galera jovem de Perus e região vai começar a curtir uma balada de qualidade sempre às sextas-feiras). A partir das 22h. Local: Quilombaque - Travessa Cambaratiba, rua sem saída paralela à estação de trem Perus e próxima a Praça Inácio Dias, portão 05. Obs.: Balada Eletrônica prorrogada para novembro.
- 31/10 (sábado) - CineQuilombo (cinema na praça e de graça, com curtas-metragens diversos. Tema: mês da criança). Praça Inácio Dias, em frente à estação de trem Perus.
Libras - início: 07/10 (quarta), das 19h às 21h. Mensalidade: R$ 10,00 e 1kg de alimento não-perecível ou 1 produto de limpeza (manutenção do espaço). Inscrições na Quilombaque (segunda a sábado, das 14h às 20h).
Percussão - sábados, das 17h às 20h.
Capoeira - terças e quintas, das 20h às 22h.
Teatro - terças e quintas, das 18h30 às 20h30.
Tricô, crochê e vagonite - segundas e quintas, das 14h às 17h.
Inglês e Guarani - Sábado, das 16h às 17h.
Local: Comunidade Cultural Quilombaque - Travessa Cambaratiba, rua sem saída paralela à estação de trem Perus e próxima a Praça Inácio Dias, portão 05.
domingo, 27 de setembro de 2009
A revolução é agora!
Aos 4 anos, Quilombaque faz festa com grupos locais
No último sábado (26/09), a Comunidade Cultural Quilombaque festejou seu 4º aniversário de muita luta e transformação de um bairro por meio da cultura e da arte. As manisfestações artísticas desenvolvidas conseguem atingir muita gente de forma dinâmica e sincera.
Antes da festa comemorativa na Praça Inácio Dias, foi realizada uma reunião em nossa sede com todos os grupos culturais de Perus e região, abrangendo Pirituba, Anhanguera, Taipas e Brasilândia, entre outros bairros, para discussão de um plano de desenvolvimento local para a região noroeste da cidade. Cerca de 50 pessoas abrilhantaram o encontro e disponibilizaram as suas forças e artes para somar com a Comunidade Cultural Quilombaque e o CEPODH, o que, no final da cadeia, só beneficia o nosso povo.
A festa na praça teve um gostinho de comunhão e percepção de sonhos alcançados. Comemorando 4 anos de muita correria e 75 anos do distrito de Perus, a Quilombaque reuniu os grupos locais e mandou ver na valorização de nossa própria produção cultural. O evento começou com o colevito Amigos da Sandice, que envolveu o público com poesias descontraídas e impactantes, e depois abriu espaço para o Grupo Pandora de Teatro, que contou um pouco da história do bairro na peça "A Revolta dos Perus". Destaque para o vídeo exibido no final da apresentação, com reflexão profunda sobre o fato do bairro sempre ser lembrado quando o poder público quer construir algum lixão na cidade.
Com discotecagens da Phone Raps, representada pelo DJ Xerxes Boy, a galera fez da praça uma grande pista de dança. O grupo Esquadrão Arte Capoeira, desta vez, não passou despercebido. Fez sua apresentação debaixo dos holofotes e recebeu a merecida atenção do público. Em seguida, o hip hop tomou conta da festa, com Original Rock e Cartel Central. Por fim, o grupo Refúgio, bloco de percussão da Quilombaque, fez sua batucada com muito samba-reggae, funk, baião e maracatu. A lua brilhava no céu, mostrando, de alguma forma, sua cumplicidade com o poder que pairava sobre Perus naquela noite, que vai ficar gravada na memória do povo por anos a fio.
A luta continua.
No último sábado (26/09), a Comunidade Cultural Quilombaque festejou seu 4º aniversário de muita luta e transformação de um bairro por meio da cultura e da arte. As manisfestações artísticas desenvolvidas conseguem atingir muita gente de forma dinâmica e sincera.
Antes da festa comemorativa na Praça Inácio Dias, foi realizada uma reunião em nossa sede com todos os grupos culturais de Perus e região, abrangendo Pirituba, Anhanguera, Taipas e Brasilândia, entre outros bairros, para discussão de um plano de desenvolvimento local para a região noroeste da cidade. Cerca de 50 pessoas abrilhantaram o encontro e disponibilizaram as suas forças e artes para somar com a Comunidade Cultural Quilombaque e o CEPODH, o que, no final da cadeia, só beneficia o nosso povo.
A festa na praça teve um gostinho de comunhão e percepção de sonhos alcançados. Comemorando 4 anos de muita correria e 75 anos do distrito de Perus, a Quilombaque reuniu os grupos locais e mandou ver na valorização de nossa própria produção cultural. O evento começou com o colevito Amigos da Sandice, que envolveu o público com poesias descontraídas e impactantes, e depois abriu espaço para o Grupo Pandora de Teatro, que contou um pouco da história do bairro na peça "A Revolta dos Perus". Destaque para o vídeo exibido no final da apresentação, com reflexão profunda sobre o fato do bairro sempre ser lembrado quando o poder público quer construir algum lixão na cidade.
Com discotecagens da Phone Raps, representada pelo DJ Xerxes Boy, a galera fez da praça uma grande pista de dança. O grupo Esquadrão Arte Capoeira, desta vez, não passou despercebido. Fez sua apresentação debaixo dos holofotes e recebeu a merecida atenção do público. Em seguida, o hip hop tomou conta da festa, com Original Rock e Cartel Central. Por fim, o grupo Refúgio, bloco de percussão da Quilombaque, fez sua batucada com muito samba-reggae, funk, baião e maracatu. A lua brilhava no céu, mostrando, de alguma forma, sua cumplicidade com o poder que pairava sobre Perus naquela noite, que vai ficar gravada na memória do povo por anos a fio.
A luta continua.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)