Os clowns Torradinho, Tchiasko e Amora, da Trupe Liuds, trouxeram uma dramaturgia muito divertida e ao mesmo tempo questionadora, com trechos que faziam alusão à falta de sensibilidade humana dentro das cidades. “Mais está tudo cinza, será que você não percebe? Os peixes estão cinza, as nuvens ciestão cinza, meu beta colorido está cinza”, era um dos trechos do espetáculo.
Lembrando-se que estamos em um mês de lutas femininas, o Coletivo Cultural Esperança Garcia trouxe uma intervenção discutindo a questão de gênero. “Vamos abrir os olhos, reivindicar e falar dessa ferida que ainda existe na sociedade, que deve ser curada e não só cicatrizada”, argumentou a arte educadora Juliana Queiroz, falando sobre a violência contra a mulher, dando ênfase à mulher negra. “A ideia de realizar esta apresentação é de multiplicar as discussões sobre o assunto e gerar a reflexão”, explicou Samanta Biotti, arte educadora e participante do coletivo.
O grupo de reggae DaMata também agitou a festa em conjunto com o o Mc Phontom. “A Quilombaque é o lugar onde eu consigo resgatar as minhas raízes africanas”, comentou Rãs Darhatan, vocalista do DaMata.
Jéssica Moreira
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